Ela é o sol quentinho num dia de Inverno.
É a energia da sala, mesmo sem saber, inspira os que a rodeiam. Mesmo achando que ninguém a vê.
Ela conquista-te com um sorriso e agarra-te com a sua voz.
Ela é tudo isto e ainda mais, que o meu coração recebeu-a assim que ela falou.
E eu nem dei por ela, deixei-a entrar sem querer e depois quando ela foi o meu coração já tinha ido com ela. O meu cérebro nem percebeu que o magnetismo dela já nos tinha levado aos dois. E ela também não.
Ela só existe e ilumina tudo o que passa por ela. E iluminou-me, maldita...
Ela existiu e eu passei a não quer existir sem ela.
Agora o nome dela aparece em todas as músicas que oiço e em todos os textos que escrevo, mesmo que mais ninguém o veja lá.
Há pessoas assim... Que existem e isso basta para deslumbrarem alguém.
Mas continuo a achar que é da arte que lhe corre nas veias, deve ser parecida à que corre nas minhas.
Ou talvez, as nossas almas sejam feitas da mesma magia e por isso é que ela me conquistou.
Eu só queria ir para casa, mas ela parou-me e levou-me com ela.
Só é pena que eu não a ter conquistado também ...
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