É muito estranho pensar que um dia não te conheci.
Que nem sempre te abracei, nem sempre abracei, nem sempre te beijei e que nem sempre estivestes aqui.
Agora estás tão presente na minha vida, no meu quarto, na minha sala e até passas mais tempo na minha cozinha do que eu. Que se torna difícil imaginar que nem sempre tiveste aqui. Que nem sempre foste o meu porto de abrigo. Que nem sempre nos cuidámos.
Acho que só é estranho pensar nisto, porque agora não imagino a minha vida sem ti.
Não consigo imaginar o meu sofá sem tu estares lá a ver televisão ou a ler um livro. Não consigo imaginar outra pessoa a ajudar-me no meu trabalho, a inspirar-me.
E também não consigo imaginar a minha vida sem parte da tua. Porque aos poucos e poucos tornaste-te na minha pessoa.
E Deus proíba mas um dia se acabarmos ou já não estiveres a aqui, não sei como vou fazer para aprender a viver sem ti.
É difícil imaginar quando as pessoas ocuparam espaços vazios. Só que espaços vazios ocupam-se e desocupam-se. Assim vai a vida, a maré. Parece que é difícil pensar que nem sempre houve aquela presença e depois é difícil encarar o vazio que fica quando a pessoa vai embora. Fizeste-me agora divagar um pouco sobre isso 🤔. Já há muito que não cá vinha. Foi bom voltar. Beijinho 😘
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